A diversidade de destinos e experiências oferecidas pela multipropriedade tem contribuído para sua popularidade, atraindo investidores e consumidores em busca de uma alternativa para desfrutar momentos de descanso e de lazer.
Apesar do nome pouco conhecido, é um modelo de propriedade compartilhada, no qual são vendidas as cotas do mesmo imóvel para diferentes proprietários. Nesse caso, os condôminos podem utilizar o local durante alguns períodos do ano, normalmente por uma semana ou quinze dias, dependendo da categoria adquirida.
Em países como os Estados Unidos, esse negócio é bastante comum. No Brasil, se tornou conhecido após os anos 80 e vem conquistando cada vez mais públicos, tanto empresas interessadas em abrir novos mercados, como consumidores buscando alternativas para aquisição de segundas residências ou propriedades de lazer.
MULTIPROPRIEDADE: A LEI DA REGULAMENTAÇÃO
Pelo fato de não haver clareza e regulamentação da categoria, muitas questões travavam a expansão e o sucesso pleno das multipropriedades.
Por isso, houve a necessidade de normatização, que só aconteceu no final de 2018, por meio da Lei 13.777 que declara multipropriedade como: “regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada”.
O CRESCIMENTO DA MULTIPROPRIEDADE NO BRASIL
Essa lei ajudou a promover o avanço do mercado, que atualmente cresce exponencialmente, e conforme avaliação de Caio Calfat, uma das principais referências do mercado de Multipropriedades do país.
“O número de empreendimentos passou de 128 em 2021 para 156 no ano passado, alta de 21,8%. Em termos de receita, isso representou VGV 45% maior, de R$ 28,3 bilhões para R$ 41,1 bilhões, com 767,4 mil frações vendidas. Para 2023, a projeção é repetir o crescimento, de 28% sobre 2022”.
Fonte: IstoÉ Dinheiro
Considerado o novo motor do setor imobiliário e também da indústria do lazer e do turismo, o modelo de compartilhamento imobiliário oferece muitas opções para quem busca uma segunda residência, que, comumente, são:
- Apartamentos em regiões litorâneas ou em cidades com águas termais;
- Residências de alto padrão em regiões de serra;
- Unidades habitacionais em hotéis, resorts e complexos turísticos.
Segundo Clovis Meloque, em entrevista a Caio Calfat:
“O mercado de compartilhamento se consolida como uma alternativa importante para o setor imobiliário, atendendo à demanda de mercado. Além disso, a multipropriedade oferece às pessoas a oportunidade de se tornarem proprietárias de confortáveis apartamentos em belas praias e localizações, com fracionamento no valor da propriedade e nas despesas de manutenção, limpeza, entre outros”.
Além de ser uma ótima oportunidade para quem busca uma propriedade compartilhada, também tem sido um negócio promissor para empresas do ramo, tais como: incorporadoras, administradoras de condomínios, assim como para hotéis que viram a multipropriedade como uma alternativa para potencializar os lucros.
Conforme a IstoÉDinheiro:
“Grandes grupos hoteleiros têm aprendido a vender quartos, em vez de apenas diárias de hotel. Trata-se de oferecer uma fração de um mesmo apartamento para até 26 famílias, que poderão usufruir do empreendimento em algumas das 52 semanas do ano”.
Em hotéis que incorporaram a multipropriedade ao modelo de negócio ou em empresas administradoras, específicas para esse segmento, gerenciar as operações de forma integrada é fundamental.
A GESTÃO DE MULTIPROPRIEDADES
A gestão de multipropriedade pode ser considerada complexa, pois envolve a administração e o controle de:
– Contratos e proprietários;
– Cotas e semanas;
– Reservas e disponibilidades;
– Unidades habitacionais;
– Espaços de uso compartilhado, garagens, salas comerciais;
– Financeiro, Contábil e Fiscal;
– Orçamentos, taxas e impostos;
– Questões condominiais;
– Outras demandas que dependerão do modelo de atuação.
Para facilitar o gerenciamento dessas e de outras operações de propriedades compartilhadas, a Desbravador desenvolveu o sistema Multipropriedade.
SISTEMA MULTIPROPRIEDADE DA DESBRAVADOR
Inovação tecnológica para gestão de propriedades de uso compartilhado
Um PMS de alto desempenho com inúmeros recursos e funcionalidades para atender integralmente todas as áreas que envolvem esse modelo de “propriedade de férias”.
Além disso, a flexibilidade do programa garante o atendimento a diferentes modelos e portes de negócio.
Outra solução que opera em conjunto ao Sistema Multipropriedade é o Portal do Condômino da Desbravador. Um aplicativo que conecta a administradora da multipropriedade/hotel e os investidores.
PORTAL DO CONDÔMINO DA DESBRAVADOR
Aplicativo exclusivo para multiproprietários
Esse portal, especialmente desenvolvido para atender aos investidores, disponibiliza informações, dados e documentos, dando agilidade às demandas dos cotistas.
Conheça os principais recursos do Portal do Condômino da Desbravador
Cadastro: campo para cadastro de todos os dados pessoais e bancários do condômino, contratos firmados, escrituras, IPTU e informações completas do produto adquirido.
Reservas: possibilita o controle das reservas feitas pelo proprietário, períodos utilizados e disponíveis. Também abre a opção de disponibilizar o período para o pool hoteleiro ou para a intercambiadora.
Dados financeiros: todo o histórico do proprietário organizado em um só lugar. Inclui a consulta aos títulos a pagar e a receber e permite a inclusão de comprovantes de pagamentos. A administradora também poderá disponibilizar toda a prestação de contas dentro do portal.
Assembleias: esse recurso contribui muito para a participação de todos os proprietários nas tomadas de decisões, uma vez que as assembleias podem acontecer de forma online e acessadas por meio de um link disponibilizado pela administradora.
Facilite a conexão entre a multipropriedade e os condôminos.
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